26 de novembro de 2009
Vive uma gigantesca história feita só para ti
Gradualmente, a leitura do ritual de “Sangue-Frio” introduz o uso de um baralho de cartas para sugerir que tipo de cenas poderão ser evocadas, o que poderá acontecer nelas e como se poderão resolver. Do ponto de vista do vampiro que o leitor-jogador encarna, ele está a recordar-se de uma cena relevante do seu passado - algo que já aconteceu, que é importante e da qual ele se está a tentar lembrar com a ajuda dos outros vampiros. Do ponto de vista do próprio leitor-jogador, ele está a criar a cena que lhe interessa ter nesse momento com o seu vampiro, através do espaço imaginário partilhado que surge da colaboração entre todos os leitores-jogadores. Nessa colaboração, quem encarna o vampiro em causa usa as cartas para determinar as circunstãncias da cena evocada e o que é que se passou à volta da sua personagem. Seguidamente, os outros leitores-jogadores usam as cartas para determinar o que é que o vampiro em causa fez ou disse, sugerindo várias hipóteses. Por fim, quem encarna o vampiro escolhe uma dessas hipóteses, determinando como é que a cena se resolve.
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